Com apenas 30 dias de campanha eleitoral, 60 dia menos do que seus oponentes na disputa pelo Senado da República, Pedro Simon conquistou 922.143 votos (16,8%), mas ficou em terceiro lugar. Apesar de não ter sido reeleito, é um grande vencedor.
Assumiu a candidatura após a trágica morte do então candidato à presidência da República, Eduardo Campos, mesmo apesar das adversidades. Como soldado do PMDB gaúcho – partido do qual sempre foi e continuará o sendo o grande líder –, não fugiu à luta e aceitou a missão.
O nosso guerreiro do povo brasileiro continuará na cena política, independente do processo eleitoral. Já fazia parte dos seus planos travar uma série de debates em universidades de todo o Brasil. Os propósitos seguem firmes.
Uma das fortes características de Simon nos seus 65 anos de vida pública foi o desprendimento, sempre colocando às prioridades da sociedade e do seu partido à frente dos interesses pessoais. Por isso, hoje é possível afirmar que ele recebeu um grande presente tendo o nome do seu correligionário e amigo José Ivo Sartori confirmado para a disputa de segundo turno para o Palácio Piratini.
Outra certeza de alegria e de orgulho para o nosso senador é a eleição do filho Tiago Simon para uma das oito cadeiras conquistas pelo PMDB para a Assembleia Legislativa. É uma luta que segue.
Em entrevista coletiva no início da noite deste domingo, 5, Sartori fez sua homenagem a Simon. "Mais do que um soldado, tu és um símbolo da política gaúcha e nacional", declarou Sartori. Ele disse ainda que os peemedebistas sempre terão Simon como um nome consagrado e respeitado.